O que são Cardiopatias não Críticas? Um guia para profissionais de saúde

Postado em: 25/02/2025

As Cardiopatias não Críticas são anomalias estruturais do coração presentes desde o nascimento. 

Elas podem ser classificadas como críticas ou não críticas, dependendo da gravidade e da necessidade de intervenção precoce. 

O que São Cardiopatias Não Críticas_ Um Guia para Profissionais de Saúde

Enquanto as cardiopatias críticas exigem tratamento imediato para garantir a sobrevivência do bebê, as cardiopatias não críticas tendem a apresentar sintomas mais leves e, em muitos casos, podem ser acompanhadas ao longo do tempo sem a necessidade de cirurgia emergencial.

Para os profissionais de saúde, compreender as cardiopatias não críticas é essencial para orientar os pais, estabelecer planos de acompanhamento e indicar tratamentos apropriados quando necessário. 

Neste artigo, abordaremos o que são essas condições, seus principais tipos, métodos de diagnóstico e a importância do acompanhamento médico.

Continue a leitura para saber mais!

O que são cardiopatias não críticas?

As “Cardiopatias não Críticas” são defeitos estruturais do coração que não comprometem gravemente a circulação sanguínea ao ponto de exigir intervenção cirúrgica imediata. 

Muitas dessas condições são assintomáticas nos primeiros anos de vida ou apresentam sintomas leves que podem ser monitorados ao longo do tempo.

Embora menos graves do que as cardiopatias críticas, essas condições ainda exigem acompanhamento especializado para garantir que o desenvolvimento da criança ocorra sem complicações.

Principais tipos de cardiopatias não críticas

Entre as cardiopatias não críticas mais comuns, destacam-se:

  • Comunicação interatrial (CIA): Um defeito na parede entre os átrios que pode fechar espontaneamente ao longo do tempo.
  • Comunicação interventricular (CIV) pequena: Pequenos orifícios entre os ventrículos que geralmente se fecham sozinhos sem necessidade de intervenção.
  • Persistência do canal arterial (PCA) pequeno: Uma conexão entre a aorta e a artéria pulmonar que pode permanecer aberta após o nascimento, mas muitas vezes fecha espontaneamente.
  • Estenose pulmonar leve: Um estreitamento leve da válvula pulmonar que raramente causa sintomas ou limitações.
  • Prolapso da valva mitral: Uma anormalidade no fechamento da valva mitral, que geralmente não compromete o funcionamento cardíaco.

Embora essas condições sejam geralmente benignas, é essencial que sejam identificadas e monitoradas adequadamente para evitar possíveis complicações no futuro.

Também é importante que um especialista confirme, em cada caso, que a condição realmente se enquadre como não crítica.

Diagnóstico e acompanhamento

A detecção das cardiopatias não críticas pode ocorrer durante exames de rotina na infância. 

Muitos casos são identificados após a ausculta de um sopro cardíaco, levando o pediatra a solicitar exames mais detalhados. 

Os principais métodos diagnósticos incluem:

  • Ecocardiograma com Doppler: O principal exame para visualizar a estrutura do coração e avaliar a circulação sanguínea.
  • Eletrocardiograma (ECG): Útil para avaliar o ritmo cardíaco e possíveis anormalidades elétricas.
  • Raio-X de tórax: Pode fornecer informações adicionais sobre o tamanho do coração e os pulmões.

O acompanhamento regular com um cardiologista pediátrico é fundamental para monitorar a evolução da condição e definir a necessidade de intervenção.

Quando o tratamento é necessário?

Embora muitas cardiopatias não críticas não exijam tratamento imediato, alguns casos podem evoluir e necessitar de intervenção. 

O tratamento pode incluir:

  • Uso de medicamentos: Para controlar sintomas como hipertensão pulmonar ou arritmias leves.
  • Fechamento por cateterismo: Em casos selecionados de CIA ou CIV, um procedimento minimamente invasivo pode ser indicado para corrigir o defeito.
  • Correção cirúrgica tardia: Algumas cardiopatias podem necessitar de cirurgia corretiva caso o defeito não se feche espontaneamente ou cause complicações.

A importância do acompanhamento especializado

Mesmo que as cardiopatias não críticas não representem risco imediato, o acompanhamento especializado garante que a condição da criança seja avaliada periodicamente. 

Esse monitoramento é essencial para evitar possíveis complicações e garantir um desenvolvimento saudável.

Na InfantisCor, as Dras. Cleibel Rivera e Nayanne Castro oferecem diagnóstico e acompanhamento especializado para crianças com cardiopatias congênitas. Com uma abordagem humanizada e tecnologia avançada, a clínica é referência no cuidado neonatal e pediátrico.

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InfantisCor

Dra. Cleibel Rivera

CRM: MA-7460

Pediatra e Neonatologista 

Dra. Nayanne Castro

CRM: SP-172209

Pediatra e Cardiologista 

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